O Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, apresentou ontem sua mais recente atrocidade contra os servidores públicos, a PEC 32/20, que trata da uma reforma administrativa que continua retirando direitos dos trabalhadores.
Outro grande circo será montado novamente em Brasilia, para que a reforma administrativa seja aprovada pela Câmara e Senado Federal servindo como álibi para salvar o Brasil da crise; só que desta vez, quem vai pagar a conta somos nós servidores públicos, detentores dos supr salários como afirma o Ministro da Economia Paulo Guedes.
A primeira fase dessa PEC 32/20, prevê o fim da progressão automática na carreira por tempo de serviço, possibilita a contratação de concursados por contrato temporário e facilita a demissão (fim da estabilidade) para servidores que não estejam em carreiras típicas de Estado.
Essas mudanças, porém, não devem atingir algumas carreiras da elite dos servidores, como os juízes, promotores e procuradores, que além de terem benefícios como o direito a 60 dias de férias por ano, também estão entre as que recebem os maiores salários do funcionalismo.
Outros que ficaram de fora da reforma administrativa são os militares, grupo que tem sido beneficiado no governo Bolsonaro, capitão reformado do Exército. No ano passado, o Congresso aprovou uma reestruturação das carreiras das Forças Armadas com elevação de salários, proposta pelo presidente.