No dia 29 de janeiro de 2025, a CNP – Comissão de Negociação Permanente do SISMI, reuniu-se com os Gestores da Secretaria Municipal de Finanças para avaliar o Orçamento Anual da Prefeitura para 0 ano de 2025, com previsão estimada de uma arrecadação de mais de R$ 1.3 bilhão de reais
Durante a reunião, foram apresentados à CNP, débitos e restos a pagar da gestão do Ex Prefeito Guilherme dos Reis Gazzola, que por 8 anos administrou a Municipalidade, deixando inúmeros compromissos financeiros em aberto, como parcelamento de débitos patronais com a Previdência Municipal, pagamento de adicionais aos servidores previstos no Estatuto dos Servidores, fornecedores entre outros.
Os diretores do Sindicato, deixaram claro aos novos gestores, que a categoria dos servidores e empregados públicos municipais, têm uma expectativa altíssima com a nova Administração, tendo em vista, que a Reforma Administrativa proposta em 2022 pelo então Prefeito e aprovada pela Câmara Municipal, retirou direitos sociais e trabalhistas, empobrecendo e desvalorizando os servidores mais antigos.
O Secretário da Pasta, Francisco Rocha, deixou clara sua política de gestão, “minha responsabilidade é de cumprir os compromisso que assumirmos com o Sindicato”, “tenho consciência de que os servidores são essenciais para que a máquina funcione” ressaltou.
A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2025 estará sendo apresentada à categoria para aprovação no dia 12 de março de 2025 em assembleia geral; a partir do dia 13 de março de 2025, a CNP retomará as negociações salarias com o Governo Municipal buscando avaliar a viabilidade das propostas que serão encaminhadas e apresentando a posição da Prefeitura ao servidores em nova assembleia.
“Os diretores do sindicato, surpreenderam-se com os dados apresentados, pois, nas audiências públicas realizadas na Câmara de Vereadores durante a gestão anterior, esses débitos da Municipalidade nunca foram apresentados, demonstrando a vulnerabilidade dos dados financeiros apresentados à aqueles que tem responsabilidade de fiscalizar os atos do Poder Executivo…uma lástima,” afirma Leme que é o presidente do SISMI.